A Odontologia exercida pela grande maioria dos dentistas brasileiros enfoca questões de controle e prevenção de problemas relacionados aos dentes e seus tecidos de suporte. Neste modelo atuam as especialidades de dentística, prótese, endodontia, ortodontia, periodontia, implantodontia e odontopediatria. Apesar disso, existem situações clínicas onde o paciente pode apresentar problemas médicos que interferem em algum aspecto do tratamento. Nestes casos a ênfase dada aos dentes e tecidos de suporte deve ser respaldada nos protocolos de atendimento aos pacientes especiais e comprometidos.
Outras especialidades odontológicas, entretanto, têm a necessidade de maior conhecimento geral. São elas a patologia bucal, dor orofacial e disfunções da ATM, cirurgia bucomaxilofacial e estomatologia. Nestas, conhecimentos básicos de patologia geral, semiologia, fisiologia, anatomia, farmacologia, imunologia e microbiologia são de profunda importância para um correto diagnóstico e condutas clínicas. Obviamente não se desconhece a importância que a microbiologia e imunologia têm para a endodontia e periodontia, por exemplo. Ou a anatomia para a ortodontia e prótese dentária. É claro que o conhecimento básico vai fundamentar a conduta clínica destas especialidades também.
Assim, neste blog, daremos prioridade às situações apresentadas no primeiro parágrafo (atendimento clínico de pacientes especiais e com comprometimento sistêmico) e na atuação das 4 especialides do segundo parágrafo (CBMF, dor orofacial/ DTM, estomatologia e patologia bucal) em nível ambulatorial ou hospitalar. Este é o escopo da Medicina Oral