Não bastando a dificuldade em encontrar cirurgiões dentistas aptos a atuar na alta complexidade, ainda é necessário convencer alguns dos que já trabalham em hospitais e gestores públicos sobre a importância de se privilegiar o atendimento dos casos com óbvia necessidade de atendimento hospitalar, ou seja, os usuários do SUS classificados como ASA III e IV, que significa possuir problemas que impossibilitam seu atendimento em atenção básica e média complexidade.
Estes pacientes podem apresentar risco de desfalecimento, perda volêmica, acidentes cardiovasculares, neurológicos e imunológicos, entre outros. E por este motivo devem ser encaminhados para avaliação por profissionais lotados na alta complexidade que já possuem rotinas multiprofissionais, instalações, conhecimentos e aparelhos adequados para este fim.
Em obediência aos princípios do SUS, só deveria caber o atendimento hospitalar no âmbito da atenção básica e média complexidade a pacientes saudáveis ou levemente comprometidos (ASA I e II) se já existe um adequado atendimento aos pacientes já hospitalizados, desde a triagem até a alta, em todas os setores, incluindo enfermarias e CTI.
Além disso, uma rede municipal ou estadual integrada deve ser constituída para permitir que alguns serviços odontológicos hospitalares possam acolher os casos que necessitem de intervenção sob condições especiais em ambulatórios e centros cirúrgicos, sob sedação ou anestesia geral (vide o bom exemplo de São Paulo).
Quase 150 cidadãos, em sua maioria CDs, de todos os cantos buy cialis pills
do país já se manifestaram sobre esta anomalia que precisa urgentemente ser corrigida com a adequação dos serviços de odontologia de alta complexidade ao fim que lhe realmente cabe.
Acesse o link https://www.medicinaoral.org/campanha-oh/, para ver quem já apoia a iniciativa. Preencha o formulário ou envie um comentário e contribua para Odontologia Hospitalar e para a saúde bucal dos usuários do SUS com condições sistêmicas mais fragilizadas.
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