Profissionais mostram grande interesse na UTI

Depois das primeiras ações do recém-criado Departamento de Odontologia e da repercussão da reunião entre a diretoria da AMIB e a Associação Brasileira de Odontologia (ABO), que teve como objetivo firmar uma parceria entre as entidades para ampliar a atuação dos cirurgiões-dentistas nas UTIs, houve uma procura bastante expressiva de profissionais da área que querem saber mais sobre a associação e sobre o departamento.

“Eu recebo inúmeros e-mails por dia de colegas que têm dúvidas sobre a atuação na unidade e de como se associar à AMIB. A procura superou nossas expectativas e deve render ótimos projetos e atividades”, conta a Dra. Teresa Márcia Morais, presidente da divisão.

Segundo a dentista, outro fator que está impulsionando esse crescimento é a ampla divulgação, em diversos veículos de comunicação, do Projeto de Lei, apresentado pelo deputado Neilton Mulim (PR-RJ), que estabelece como obrigatória a presença do cirurgião-dentista nas equipes multiprofissionais das UTIs, hospitais e clínicas onde existam pacientes internados. “A disseminação desse projeto tem despertado muito interesse e gerado uma troca de informações que será vital para propor um protocolo de condutas que pretendemos elaborar”.

“A intenção é reunir todos os sócios, entre eles dentistas que já atuam em UTI há 25 anos, que podem contribuir imensamente, e saber quais são suas expectativa e aproveitar a experiência de cada um para juntos elaborarmos o documento. Dessa maneira, poderemos orientar melhor os cirurgiões-dentistas na hora de avaliar o paciente crítico e na determinação da terapêutica. Pretendemos também estender esse protocolo para as instituições que não contam ainda com dentistas, para que os próprios enfermeiros consigam fazer a higiene bucal adequada tão necessária dentro da unidade”.

A elaboração do documento contará ainda com a colaboração dos demais departamentos da AMIB, entre eles o de Enfermagem e o de Fonoaudiologia. “As outras especialidades são muito importantes nesse processo, devido à característica multidisciplinar da UTI. Devemos nos reunir em no máximo dois meses para fazer um trabalho mais amplo, visando sempre à melhoria do atendimento ao paciente”, finaliza Dra. Teresa.

Do link: http://www.amib.org.br/paginasdinamicas/controller?command=MontarPagina&id_pag=1155